23 de setembro de 2014

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Comentando: Assassination Classroom Vol. 1

“Uma obra tentacular!”


É o Comentando voltando a todo vapor, galerinha! Depois de um belo tempo sem postar nada (nadinha mesmo!), estou finalmente pronto pra outra, com várias análises louquinhas para serem postadas (entre elas, O Maestro e o tão aguardado Magi). Mas hoje vamos analisar uma estreia de peso da Panini: o popular (ou seria tentacular?) Assassination Classroom, ou Ansatsu Kyoushitsu, de Yusei Matsui e publicada na Weekly Shonen Jump. Então, bora pra análise!

Assassination Classroom Vol. 1


Imagine a seguinte situação: você é um aluno do fundamental, em uma sala aonde só tem pé-rapado, e seu professor é um monstro que foi capaz de destruir parcialmente a lua, e a missão da toda a sua turma é matá-lo sob a recompensa de dez bilhões de ienes. E o pior de tudo: ele ainda pretende destruir a Terra no final do ano letivo, criando assim um prazo para matá-lo. E mais bizarro que isso é que ainda assim ele realmente age com um professor de verdade (e dos bons, devo dizer)! Sentiu a razão nisso tudo? Não?! Pois é, esta é a sinopse desta obra, não tem um nexo e possui piadas bem nonsense, mas não deixa de ser bom... Quer dizer, cara, esse mangá é ótimo!


A história, mesmo sendo totalmente bizarra, consegue te chamar a atenção e te prender até o fim do volume, mesmo com pouco suspense (para não dizer nenhum). A arte do autor é muito boa, digna de um mangá Jump, e a simplicidade da arte do Koro-sensei , o carismático monstro imorrível, dá uma grande liberdade ao autor de criar o que quiser com o professor. Quanto aos seus personagens, o protagonista Nagisa é um personagem bem interessante e que consegue passar sem muitas dificuldades seu ponto de vista da história. Sem contar que sua habilidade de observação ajuda muito os outros alunos a criarem estratégias para matar seu professor. 


Outro personagem que me chamou a atenção, mas achei que foi mal explorado foi o aluno Karma Akabane, também da turma de Nagisa. Por ter uma personalidade delinquente e por ser muito esperto, é de longe o que tem maior chance de matar Koro-sensei, mas ele praticamente desaparece logo depois. Espero que no próximo volume ele tenha uma participação maior... Outro personagem que promete aparecer bastante é oficial das Forças de Autodefesa do Japão, Tadaomi Karasuma, que age atualmente como um dos professores. 


E por falar em professores, até mesmo o Koro-sensei é um personagem muito bacana: ele é atencioso com seus alunos, mas não dá brecha quando o papo é matá-lo: com sua velocidade supersônica, ele praticamente faz todo mundo de bobo, mas é um pouco atrapalhado, o que pode acabar levando-o à morte... E às vezes, não dá exatamente para saber o que ele pensa sobre tudo isso, ou porque ao destrói a Terra toda de uma vez, já que ele pode fazer isso quando quiser. Outra coisa que vale comentar é que mesmo ele sendo muito bacana, ele também passa uma aura muito sinistra, mostrando que ele é sim um elemento muito, mas muito perigoso.


Em relação à termos gráficos, a capa ficou muito bacana, e, pasmem, a capa a contra capa são diferentes (algo que, até então, só a JBC fazia)! Sem dúvida o contraste entre amarelo e preto fica bom em qualquer lugar! Os quadros não são nem um pouco confusos, dando uma compreensão rápida e objetiva para a leitura. O índice ficou com um fundo parecido com provas escolares (bela sacada!), e o intervalo (onde ficam algumas histórias extras) ficou muito bacana, pos é, de fato, um momento de descontração! Quanto à adaptação, ficou muito bacana e com algumas piadas adaptadas para nós brasileiros (ri muito com a Matança Esperança!). Sem dúvida foi um trabalho muito bem feito!


Para finalizar, se você teve alguma curiosidade sobre esta história muito bizarra, aconselho a ir atrás, pois ela pode te surpreender com a simplicidade dos personagens, ou até o carisma que o Koro-sensei transmite, a ponto de realmente gostar dele e do modo que ele cuida de seus assassi... digo, alunos! A Panini fez um ótimo trabalho em trazer uma obra desse calibre para o Brasil, então acho justo darmos uma boa olhada na obra. Até a próxima, minna!

Nota do Redator: Esse Comentando foi feito há um mês atrás, mas a visita da Dona Preguiça acabou nos fazendo postar só hoje. Perdão, galera!
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